Anfacer apresenta agenda de competitividade a presidentes da Fiesp e do Ciesp

Iniciativa Anfacer + Sustentável
Dirigentes se reuniram no icônico prédio da Av. Paulista para discutir temas como transição energética, inovação e exportações

Membros do Conselho e da Diretoria Executiva da Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres(Anfacer) e da Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) participaram nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, de reunião com os presidentes da Federação das Indústrias do Estado São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

O objetivo do encontro foi apresentar os principais pontos do planejamento estratégico da indústria de revestimentos cerâmicos, além de discutir potenciais sinergias entre as entidades.

Competividade, exportações, inovação e sustentabilidade foram os temas que nortearam a conversa, com destaque para a preocupação compartilhada entreas três entidades em relação aos patamares em que se encontra o preço do gás natural no Estado de São Paulo.

Neste sentido, e de olho em acelerar a agenda ESG do setor, o presidente do Conselho de Administração da Anfacer, Benjamin Ferreira Neto,antecipou a seus pares na Fiesp, Josué Gomes da Silva, e no Ciesp, Rafael Cervone, projeto da associação que estabelece condições para a adoção dobiometano pelas empresas localizadas no polo industrial de Santa Gertrudes, nointerior de São Paulo.

O plano, que surgiu de iniciativa da Anfacer, da Aspacer, em um esforço para que a açãopudesse acontecer pioneiramente no Estado de São Paulo, Sindiceram(Sindicato das Industria de Cerâmica de Criciúma) e Senai Nacional, em parceriacom o Arranjo Produtivo do Álcool de Piracicaba (Apla), visa garantir ofornecimento por meio de biocombustível produzido a partir de resíduos da canade açúcar processada na região, e deve ser anunciado em detalhes em cerimôniaoficial no próximo dia 3 de março.

“Seremos o primeiro setor industrial brasileiro a estabelecer um acordodeste tipo, o que tornará nosso produto um dos mais verdes do planeta”, disseFerreira Neto, após explicar que o setor já conta com uma das matrizesenergéticas mais limpas comparativamente a de outros grandes produtoresglobais.

Também presente ao encontro, o presidente executivo da Anfacer,Maurício Borges, chamou a atenção para o ganho de competitividade representadopela adoção do biometano, que reduzirá a dependência do setor em relação ao gásnatural comercializado no Brasil, um dos mais caros do mundo. “Essa é umainovação que nos ajudará a ampliar ainda mais nossas exportações, uma das metasde nosso planejamento estratégico”, disse ele. O Brasil já é hoje o sétimomaior exportador de revestimentos cerâmicos do mundo.

Os dirigentes da Fiesp e do Ciesp, por sua vez, demonstraram grandeinteresse pelos temas abordados, uma vez que estão em linha com a agenda dareindustrialização. A preocupação com os altos preços do gás natural e seuimpacto sobre a competitividade da indústria brasileira estão entre asbandeiras das entidades, que planejam para março um seminário sobre o tema. Noencontro, a Anfacer foi convidada a contribuir com o conteúdo.

Além de FerreiraNeto e Borges, estiveram presentes entre os representantes da indústria derevestimentos cerâmicos o presidente do Conselho de Administração da Aspacer,Eduardo Fior, o diretor de Relações Institucionais da Aspacer, Luis FernandoQuilici, o diretor executivo da Aspacer, Almir Guilherme, Sergio Magalhães daVidro Real e Anderson Vieira, consultor de qualidade e sustentabilidade daAnfacer.

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