Compromisso com sustentabilidade e majorações do gás no Brasil motivam o setor a prospectar alternativas de energia para mover indústrias
A Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres) realizou missão empresarial Energias do Futuro, à Espanha e Dinamarca. “Promovemos encontros, visitas e interlocução de empresários do nosso setor com especialistas em soluções de vanguarda, visando encontrar caminhos de transição do cenário atual para um cenário mais sustentável, com adoção de fontes limpas e renováveis”, enfatiza Benjamin Ferreira Neto, presidente do Conselho de Administração da entidade.
A programação ocorreu de 27 de junho a 1de julho. Agenda incluiu visitas a polos de hidrogênio e unidade fabril que utilizam este combustível, conhecimento prático de cases de energia solar e reuniões com especialistas.
Ferreira Neto explica que a viagem empresarial se insere na Iniciativa Anfacer + Sustentável, cujo propósito é transformar o setor de revestimento cerâmico brasileiro. “Temos o compromisso público de colocar a sustentabilidade no coração da estratégia do negócio. Olhando para a alta dependência energética, o desafio dos acordos mundiais e a relevância da descarbonização, nossa entidade está engajada em desenhar mudanças energéticas”, afirma.
O dirigente ressalta que a transição atende às vertentes ambiental e econômica da sustentabilidade. “Além de migrarmos para uma economia sem carbono, cabe considerar que o gás natural representa hoje 30% dos custos de produção da indústria brasileira de revestimentos cerâmicos. A partir de 31 de julho, deverá haver reajuste de 19% do combustível nos contratos com as distribuidoras, de acordo com recente anúncio feito pela Petrobras, agravando o problema”, argumenta.
Ferreira Neto lembra que a opção pelo gás natural já havia representado grande ganho ambiental, pois a molécula é menos poluente do que outros combustíveis fósseis. “Mas, agora, vamos além, com a busca de fontes ainda mais limpas, com baixíssima emissão de gases de efeito estufa, renováveis e menos onerosas”.
Confira a programação e registro das visitas dia a dia:
DIA 01 - 27 DE JUNHO: www.anfacer.org.br/noticias/iniciativa-anfacer-sustentavel-missao-energias-do-futuro-dia-01
DIA 02 - 28 DE JUNHO: www.anfacer.org.br/noticias/missao-energias-do-futuro-dia-02-iniciativa-anfacer-sustentave
DIA 03 - 29 DE JUNHO: www.anfacer.org.br/noticias/iniciativa-anfacer-sustentavel-programacao-da-missao-energias-do-futuro-continua
DIA 04 - 30 DE JUNHO: www.anfacer.org.br/noticias/missao-energias-do-futuro-dia-04-iniciativa-anfacer-sustentavel
DIA 05 - 01 DE JULHO: www.anfacer.org.br/noticias/missao-energias-do-futuro-dia-05-iniciativa-anfacer-sustentavel
O setor de revestimentos cerâmicos vem ganhando destaque na imprensa nacional, com posicionamentos firmes e mobilizações crescentes em defesa da competitividade da indústria brasileira. Confira a matéria publicada hoje, 14/08, no jornal Valor Econômico.
Estratégia é composta por ações separadas em três eixos: fortalecimento do setor produtivo, proteção aos trabalhadores e diplomacia comercial.
Confira o informativo mensal do Deconcic/FIESP com análises econômicas e dados sobre emprego, consumo, investimentos e outros indicadores da construção no Brasil e em São Paulo.
Assista a entrevista do presidente do Conselho de Administração da Anfacer, Sergio Wuaden, no Jornal Real Times.
Avanço para o setor cerâmico: certificados de produto do Brasil passam a ser reconhecidos no Equador.
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Iniciativa valoriza e reforça o protagonismo dos profissionais da construção.
Representantes de indústrias brasileiras comentam os impactos, não apenas no mercado brasileiro, mas também no americano.
Anfacer lidera representantes do setor de revestimentos cerâmicos brasileiro em agenda oficial nos dias 3 e 4 de setembro, em Washington, para articulação com stakeholders estratégicos.
Entidade mobiliza esforços para garantir a competitividade da indústria. Já estão previstas nova reunião com o MDIC e agenda oficial em Washington, nos dias 3 e 4 de setembro.
Entidade aponta os impactos bilaterais e defende isenção para garantir equilíbrio no fornecimento e competitividade no setor.
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