ANFACER • Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres

A Anfacer participa da cerimônia de anúncio do Novo Modelo de Crédito Imobiliário, em São Paulo.

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Iniciativa busca ampliar o acesso ao crédito. Transição será gradual, com início ainda neste ano e plena vigência do novo modelo prevista para janeiro de 2027

A Anfacer, por meio de seu presidente executivo, Maurício Borges, foi convidada a participar da Cerimônia de Anúncio do Novo Modelo de Crédito Imobiliário, realizada nesta sexta-feira, 10/10, na cidade de São Paulo.  A solenidade foi conduzida pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o Ministro das Cidades, Jader Filho, com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre o Programa

O novo modelo de financiamento habitacional foi desenvolvido pelo Banco Central, em parceria com o Ministério das Cidades, o Ministério da Fazenda e a Caixa Econômica Federal. A proposta visa alterar a lógica de direcionamento dos recursos da poupança para o crédito imobiliário.

Com o lançamento do programa, a expectativa é que sejam injetados, de forma imediata, pelo menos R$ 20 bilhões em financiamentos destinados à aquisição da casa própria.

Entre as mudanças previstas, está o aumento do valor máximo para o financiamento de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que passará dos atuais R$ 1,5 milhão — valor vigente desde 2018 — para até R$ 2,25 milhões. O programa também estabelecerá um teto para a taxa de juros no âmbito do SFH, limitado a 12% ao ano.

O reajuste do teto é uma antiga demanda do setor da construção civil, especialmente para atender famílias com renda mensal superior a R$ 12 mil, que atualmente não são contempladas com os diferentes níveis do Minha Casa, Minha Vida.

A proposta do Banco Central inclui uma nova lógica de incentivo aos bancos: para cada real concedido em financiamento habitacional, a instituição financeira terá acesso ao mesmo valor em recursos da poupança, que poderá ser utilizado livremente por um período de cinco anos. Após esse prazo, será necessário conceder novo crédito imobiliário para manter a autorização de uso livre dos recursos.

A expectativa dos técnicos é que esse novo modelo estimule os bancos a ampliarem a oferta de crédito habitacional com juros mais baixos, uma vez que o ganho obtido com operações mais rentáveis poderá ser revertido para reduzir as taxas do crédito imobiliário.

Com informações: Gov.br, Folha de São Paulo e InfoMoney.

Fotos:  Ricardo Stuckert / PR e Paulo Pinto/Agência Brasil

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