ANFACER • Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres

Central do Assentador Cerâmico apoia curso voltado à capacitação feminina, em Belo Horizonte (MG).

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Mulheres na Indústria Cerâmica

Realizado pelo Programa Mulheres Mil no CEFET-MG, o curso formou 15 mulheres.

No dia 1º de outubro, foi realizada a cerimônia de formatura da primeira turma do curso de Assentadoras de Revestimento Cerâmico, ofertado pelo Programa Mulheres Mil no CEFET-MG e coordenado pela professora Cristina Guimarães Cesar. O curso, que teve duração de maio a outubro de 2025, totalizando 160 horas de formação, foi destinado exclusivamente ao público feminino, e teve como principal objetivo promover a inclusão social e a capacitação técnica de mulheres interessadas em atuar na construção civil, ampliando suas oportunidades de inserção profissional.

Ao todo, 15 alunas concluíram com êxito a primeira turma do curso, que marcou um importante passo na promoção da igualdade de gênero e valorização do trabalho feminino no setor. A cerimônia de formatura foi realizada no dia 1º de outubro de 2025, no prédio principal do Campus Nova Gameleira do CEFET-MG, em Belo Horizonte (MG), com a presença de autoridades e representantes de instituições parceiras, entre eles: A Diretora-Geral do CEFET-MG, professora Carla Simone Chamon; a Diretora do Campus Nova Gameleira do CEFET-MG, a professora Andreia de Oliveira Santos; o Gerente do Departamento de Qualidade da Emccamp Engenharia, Romagno Soares de Moraes; o Assessor de Relações Sindicais e Trabalhistas do SINDUSCON-MG, Rodrigo Hirata; e a HR Business Partner e integrante do Programa Portas Abertas da MRV, Natália Veloso Teixeira.

A ANFACER, por meio da Central do Assentador Cerâmico, forneceu kits de rejuntamento e material didático para cada uma das alunas. Segundo os organizadores, esses recursos serão essenciais para que elas iniciem sua trajetória profissional com mais qualidade e autonomia, aplicando na prática os conhecimentos adquiridos durante o curso de Assentadoras de Revestimento Cerâmico.

Durante a Expo Revestir 2025, os responsáveis pelo curso conheceram um dos profissionais da Sou Cunheiro, o Samuel Bruno Soares, que ministrou uma aula prática sobre corte e furos em revestimentos cerâmicos para as alunas.

Segundo a coordenadora local do curso, é muito gratificante acompanhar o impacto que o curso de Assentadoras de Revestimento Cerâmico, ofertado pelo Programa Mulheres Mil dentro do CEFET-MG, vem gerando na vida das concluintes. Essa formação representa muito mais do que o aprendizado técnico, ela simboliza inclusão, valorização e empoderamento feminino na Construção Civil, um setor em que as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço.

Com a realização do curso, algumas alunas estão realizando estágio em construtoras de Belo Horizonte – MG. Essas experiências práticas refletem o compromisso do programa em promover a autonomia e o protagonismo das mulheres, contribuindo para a construção de um futuro com mais oportunidades, igualdade e reconhecimento dentro da Construção Civil.

 

Depoimento de uma aluna do curso de Assentadoras de Revestimento Cerâmico

Claudia Lúcia Ferreira, Meia Oficial, de 57 anos

“Quando entrei no curso de revestimento cerâmico, eu pensei: vai dar certo. Tive medo no começo, porque tudo que é novo assusta, mas decidi seguir em frente e focar no meu objetivo.

Foi uma experiência maravilhosa, com aulas práticas e teóricas muito proveitosas e professores sempre dispostos a ajudar e incentivar. Fiquei impressionada com a dedicação de todos e com o quanto aprendi.

Esse curso me abriu portas e me deu coragem para continuar estudando — depois dele, já me formei também no curso de elétrica e quero fazer outros.

Hoje atuo como meio oficial e já trabalho com revestimento cerâmico, mas meu foco agora é me dedicar totalmente a essa área, porque é um trabalho bonito e gratificante.

Quando a gente termina um serviço e vê o resultado, dá orgulho. Esse curso me mostrou que nós, mulheres, somos capazes de ocupar qualquer espaço — basta acreditar e querer […]”, afirma Cláudia.

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