Confirmações de presença devem ser realizadas até dia 30 de junho.
Foto: Shutterstock
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país, variou -0,04% em setembro. A taxa registrada em agosto havia sido de 0,11% e em setembro de 2018, de 0,48%. Este é o menor resultado para um mês de setembro desde 1998, quando o IPCA ficou em -0,22%. De janeiro a setembro, o índice acumula alta de 2,49%. Em 12 meses, ficou em 2,89%, abaixo dos 3,43% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O resultado está dentro do limite da meta do governo, de manter a inflação em 4,25% no ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo, ou seja, podendo variar entre 2,75% e 5,75%.
As informações foram divulgadas hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Alimentos e bebidas caíram
A queda foi puxada, principalmente, pela redução de 0,43% nos preços dos alimentos e bebidas, que caíram pelo segundo mês seguido. "O grupo alimentação e bebidas já tinha apresentado queda em agosto, de -0,35%, que se intensificou para -0,43%, pressionada pela desaceleração da alimentação fora de casa, associada à queda na alimentação no domicílio, que caiu pelo quinto mês consecutivo", afirmou o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.
Juros x inflação
Para tentar controlar a inflação, o Banco Central pode usar a taxa de juros. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e estimular a queda de preços. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para impulsionar o consumo. Na última reunião, o Comitê de Política Monetária do BC decidiu reduzir taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 6% para 5,5% ao ano. É a menor taxa desde que o Copom foi criado, em 1996. Economistas consultados pelo Banco Central estimam que a inflação no país terminará o ano a 3,42%.